PROJETO MEEKA

Meeka é um projeto encomendado pela LUYTEN para avançar em missões de exploração espacial. Este projeto explorará uma série de disciplinas, como engenharia de materiais, aeroespacial e mecatrônica, para realizar conceitos arquitetônicos complexos que seriam inviáveis ​​de serem alcançados no espaço antes do advento das técnicas de impressão de construção 3D.  O principal objetivo do Projeto Meeka é projetar os habitats mais viáveis ​​e ideais para os humanos em outros planetas, começando pela Lua.

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Luyten está trabalhando com pesquisadores da Universidade de NSW para projetar uma impressora leve e robusta o suficiente para construir uma base na lua.

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A criação da base exigirá o uso de regolito lunar – a substância na superfície da lua.

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“Os humanos não conseguiram se estabelecer na Lua ou transportar materiais capazes de construir algum tipo de assentamento lunar até agora”, disse Ahmed Mahil, cofundador e executivo-chefe da Luyten.

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“Nossa impressora 3D dobrável, chamada Platypus Galacticus, é leve o suficiente para ser digna de espaço, então pode ser transportada para a Lua a um custo razoável e usada para construir um assentamento lunar usando materiais lunares.”

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O produto final não se parecerá com uma casa tradicional. No que seus criadores descrevem como uma “estrutura do tipo elipsóide cilíndrica”, a base será criada por um software no local por meio de uma impressora dobrável de 70 quilos que ajusta seu design às condições específicas de sua localização.

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E poderá estar em uso até o final da década e, eventualmente, implantado em Marte.

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Incrivelmente, o Projecto Meeka não se baseia nas viagens espaciais, mas na criação de habitações de baixo custo, robustas e altamente eficientes para comunidades indígenas na remota região central da Austrália.

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“Estávamos estudando como criar moradias e estruturas para comunidades indígenas onde elas enfrentam condições extremas”, disse o Dr. Mahil. “Pode fazer muito frio à noite e muito calor durante o dia. Precisávamos de ser capazes de utilizar materiais locais para reduzir o ‘imposto sobre a energia’ nestes edifícios, ou como utilizar menos energia para torná-los termicamente eficientes e seguros ao mesmo tempo.”

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Mahil disse que a colonização da Lua, e depois de Marte, não é mais objeto de ficção científica e pode acontecer já em 2030.

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Central para o Projeto Meeka é a criação de materiais de construção a partir do regolito lunar, que é a substância que cobre a Lua e é rica em oxigênio, silicatos e ferro.

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Assim que uma missão aterrar na Lua, uma frota de veículos espaciais equipados com radares de penetração no solo espalhar-se-ia por potenciais locais de construção previamente identificados.

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Quando as áreas fossem confirmadas como tendo a resistência e estabilidade necessárias, as escavadeiras coletariam o regolito lunar da superfície e o depositariam em um reservatório.

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A partir daí, o material seria classificado para que as partículas ultrafinas adequadas para a criação do material de construção pudessem ser separadas. O regolito mais fino é então sinterizado em materiais imprimíveis usando microondas concentradas.

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Hank Haeusler, arquiteto e especialista em design computacional da Universidade de NSW que está trabalhando com Luyten no desenvolvimento das habitações espaciais, disse que cada estrutura seria única com base nas condições precisas de sua localização.

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“Uma impressora 3D não se importa se não imprimir a mesma coisa repetidamente. O design computacional é personalizado, como um terno Savile Row pelo custo de um jeans H&M”, disse o Dr. Haeusler.